Ao longo destes posts do blog vamos denunciar os descasos das autoridades públicas que dividimos em partes, sendo elas:
CARRETAS; ILUMINAÇÃO; SEMÁFOROS; LAZER; LIMPEZA URBANA; SAÚDE E SOBRE OS TÍTULOS DE PROPRIEDADE. Porém, nosso espaço é aberto a todos que quiserem contribuir com qualquer assunto relacionado ao nosso bairro.
Somos mais de 40 mil habitantes enterrados em cemitérios de carretas.
Por Myllena Cunha
Nós, moradores do bairro do Caju, Zona portuária do Rio de Janeiro, viemos por meio deste manifesto mostrar toda a insatisfação dos moradores com a prefeitura e nossas reivindicações de todos os problemas do bairro que já deveriam ter sido atendidas, mas somos ignorados pela prefeitura. Segundo o censo do IBGE de 2010 somos um bairro de mais de 20.477 habitantes, porém isto não impediu que nosso amado prefeito o Sr. Eduardo Paes tivesse a cara de pau de dizer abertamente que no Caju só existe o cemitério! Deve ser por isso que o bairro do Caju é ignorado pelo projeto Porto Maravilha. Nosso bairro somente receberá desse projeto viadutos! O primeiro é ligando a Ponte Rio-Niterói à Linha Vermelha, os outros não sei bem, mas sei que o Caju será a via de escoamento para tirar as carretas da Av. Rodrigues Alves.
CARRETAS
Carretas e carros utilizam as calçadas , não os pedestres! |
Estacionamento de carretas na Rua General Gurjão não possui limites de horários! |
A Abetran do Rio de
Janeiro publica em 08/02/2010 uma reportagem na qual o ministro das Cidades,
Márcio Fortes se preocupa com o trânsito de carretas do Caju, mas somente pelo
fato das ruas serem esburacadas, estreitas e antigas, podendo causar danos e
prejuízos às carretas. E quanto aos moradores? De qualquer forma, a promessa
foi que, com recurso federal, iriam construir vias de acesso alternativo e
pátios de estacionamentos e repouso para os caminhoneiros como consta nesta
reportagem:
http://abetran.org.br/index.php?option=com_content&task=view&id=12813&Itemid=143.
Como vemos, até hoje nada foi feito em relação ao problema. A Rua do Caju,
conhecida como a “Praia do Caju”, é a rua que dá acesso ao Museu da Casa de
Banhos de D. João VI. A Rua do Caju, assim como sua transversal Rua Monsenhor
Manuel Gomes é um misto de empresas, comércio e casas. Não há iluminação em
toda a rua e muitos motoristas de carretas abandonam as suas carcaças, que
apodrecem no bairro, além de ser também um estacionamento das que se encontram
operantes.
Foto 1 - Carcaças e carretas ocupam todo o espaço na Rua do Caju |
A Rua General Gurjão e a Rua Carlos Seidl apresentam, durante todo o
dia, engarrafamento por conta do grande número de carretas que trafegam sem
horário determinado e pelas carretas estacionadas no MEIO DA RUA! Uma rua de
mão dupla encontra-se com a metade do seu espaço. Os motoristas dos carros e
kombis encontram a solução para escapar do engarrafamento – que dura horas –
passando pelas calçadas, estas já se encontrando ocupadas por carros e carretas
também estacionadas. Os pedestres são encurralados a dividirem as calçadas com
os carros que não respeitam as pessoas e as carretas. Um dos vídeos mostra um
fusca avançado na cinegrafista que estava, pasmem!, na calçada . Uma Outra
reclamação dos moradores é esta: as calçadas de todas as ruas do bairro NÃO são
para os pedestres, servindo constantemente para estacionamentos de carretas e carros.
Carcaças abandonadas e Carretas ao longo da Rua do Caju. |
Praça em frente ao Museu da Casa de Banhos de D.João VI é pátio de carretas apodrecidas. |
Até hoje as construções do pátio de estacionamento para as carretas e dos dormitórios para os motoristas não existe! Para falar a verdade, NUNCA houve tais projetos. É repugnante o abandono de nosso governo com o nosso bairro. Queremos a reestruturação urbana do Caju, começando pelo deslocamento do trânsito das carretas para vias de acesso alternativo, como a antiga Av. Rio de Janeiro, que deve ser reaberta imediatamente; e a empresa GCOMEX deve sair de um espaço público para esta via ser reativada. As entradas e saídas das carretas no portodevem ser com horários certos e determinados, sendo o fluxo menor na hora do rush, que compreende das 6 às 8 da manhã e das 17 às 19 da tarde, pois os moradores do Caju também trabalham e precisam se deslocar pelo bairro. Queremos a construção imediata do pátio de estacionamento para as carretas. Por outro lado, espaço para construção dos pátios não falta.
VEJAM OS VÍDEOS!
Vídeo
1 - Às 20:00 horas a rua General Gurjão TODA engarrafa por culpa de
carretas que estavam estacionadas no meio da rua. O bairro ficou todo
congestionado pelo simples fato de alguns motoristas deixarem suas
carretas em uma rua de mão dupla que tem sua metade de espaço ocupada. A
alternativa que os carros encontram foi passar pelas calçadas que
também já ocupadas pelas carretas e pelos carros estacionados avançavam
em direção aos pedestres. Neste vídeo, um fusca azul avança na
cinegrafista que estava na calçada.
Vídeo 2 - Uma carreta atrapalha o trânsito na General Gurjão por volta das 12:00 horas.
Também
é primordial a ação da guarda municipal não corrupta intensivamente e
diariamente no bairro, fiscalizando as carretas e os carros estacionados
em lugares irregulares e garantindo o funcionamento dos semáforos, pois
a polícia militar não dá conta da demanda de carretas, e este tipo de
serviço não lhe é competente. Sendo o bairro que recebe quase todo o
número de carretas da cidade, é mais que merecido o funcionamento destes
semáforos, pois somos PESSOAS, e não cemitério, como pensa Eduardo
Paes.
Além
da culpa ser das empresas do Porto por não providenciarem um pártio de
estacionamento das carretas, os motoristas por vezes são muito mal
educados e não respeitam os moradores ao deixarem as carretas nas ruas e
nas calçadas. Muitos são os relatos dessas carretas caindo aos pedaços
que não respeitam os pedestres nas calçadas e avançam suas caquéticas
carretas nas pessoas! Quem mora no Caju a pelo menos 10 anos sabe muito
bem do acidente em que uma carreta velha virou na rua e o container que
estava solto esmagou uma senhora que estava indo atravessa a rua! Foi um
acidente horrível que tirou a vida de uma idosa e quebrou todo o antigo
ponto final do ônibus da linha 906! Curioso é que não se encontra esta
reportagem em lugar nenhum, nem na própria internet.
Rua Carlos Seidl também é um misto de carcaças apodrecendo e carretas estacionadas. |
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