quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Visita do Freixo ao Caju

Visita do Marcelo Freixo ao bairro do Caju


Por Myllena Cunha
Estudante de Ciências Sociais pela Universidade Federal Fluminense
           

Bernardo Nazareth, Richard Martin, Larissa Souza, Myllena Cunha, Marcelo Freixo, Fernanda Abreu, Victória Magó e Silvia Magó.
                Neste dia 26 de setembro o Deputado Estadual e candidato a prefeitura do Rio Marcelo Freixo veio nos visitar e gravar o programa do RJTV 2ª Edição da TV Globo. Noticiado pela própria TV Globo em NESTE LINK: http://globotv.globo.com/rede-globo/rjtv-2a-edicao/v/marcelo-freixo-visita-caju-na-zona-portuaria/2158995/  .                                      


Moradores entregam o Manifesto ao Freixo.










 O Caju faz parte SIM da Zona Portuária. Isto é sinal de que nosso prefeito deve assistir mais à televisão, já que é péssimo em geografia,  para saber que um projeto que supostamente irá beneficiar a ZONA PORTUÁRIA tem que beneficiar o bairro que mais produz ISS e é o mais prejudicado pelo Porto: O Caju. Fica a dica, prefeito!
                  Entregamos ao Freixo nosso manifesto com as nossas reivindicações para o bairro e caminhamos com ele pelas ruas mostrando as carretas estacionadas irregularmente nas calçadas, a inexistência da Guarda Municipal, o lixo espalhado pelas ruas e a deteriorização das praças. Também conversamos sobre o fechamento do Museu da Casa de Banhos de D. João VI , sobre a exclusão do Caju no projeto Porto Maravilha e a falta de posto público que realmente funcione no bairro.
Eliomar Coelho. 
               O encontro também contou com a presença do vereador e candidato a reeleiçao Eliomar Coelho que é engenheiro e forte atuante na política contra as remoções que estão acontecendo no Rio de Janeiro por parte da prefeitura. Eliomar nos contou que em 2004 esteve na Escola Municipal Marechal Mascarenhas de Moraes junto com a  prefeitura entregando 140 títulos de propriedados aos moradores do Caju. Títulos esses que desde a atual prefeitura foi suspenso sem o conhecimento dos moradores e mais ninguém consegue tirar o título de propriedade de suas casas.
                 Notória foi a dificuldade em que nós, o Freixo e a produção da TV Globo encontrou ao se locomover pelas ruas. Um intenso trânsito de carros e de carretas e nenhum semáforo foram os principais obstáculos à caminhada.
                 O candidato declarou para o RJTV que um bairro  que produz um altíssimo ISS como o Caju DEVE ter investimento em melhorias, já que as empresas assolam as vidas dos moradores. Freixo também defendeu a integração do bairro ao projeto Porto Maravilha, que não pode ignorar o bairro que mais é afetado pelo próprio Porto e também defende o investimento da prefeitura em criar estacionamentos para as carretas estacionarem.
                 Marcelo Freixo assumiu um compromisso com os moradores de trazer melhorias para o bairro. E uma coisa nós podemos falar: foi o único candidato que CAMINHOU pelo bairro em dia comum, e não em dia de feira ou fez reunião com café-da-manhã em lugar fechado. Nos encotramos ali mesmo na praça em frente ao Banco do Brasil, com todo mundo a volta, em um dia de semana comum. Freixo também panfletou e conversou com as pessoas que passavam. No final, almoçou  no restaurante Pejô que fica na mesma praça.

Freixo mostra aos reporteres uma das carretas que estacionam nas calçadas.

Renata Stuart e Marcelo Freixo almoçam do bar Pejô.


























  Nós fechamos com Freixo porque não aguentamos mais esse trio ternura de Dilma, cabral e Paes que tudo o que fizeram prejudicaram o nosso bairro. Espansão do Porto, viaduto ligando a Ponte Rio-Niterói até a Linha Vermelha, fechamento do Museu da Casa de Banhos, fechamento do Hospital de Infectologia São Sebastião; do Hospital Enchieta e do Posto SOS e a desapropriação dos moradores da comunidade da Chatuba. Não precisa ser uma "antiga liderança" para ver que os problemas do Caju são graves: ESTAMOS MORTOS MESMO ESTANDO VIVOS!!!!!
                 Não aguentamos mais ser ignorados pela Prefeitura e pelo o sub-prefeito da AP1 que MORA NO CAJU. Se não fizeram até agora, não será mais quatro anos que os farão mudar de idéias!! O histórico do Freixo fala por si só e é o único candidato que mesmo como Deputado está interessado em nos ouvir e nos ajudar.
                ACORDA CAJU!!! O único projeto que o trio ternura tem para o Caju é que vire dormitório e depósito de carreta!! Nós temos que mudar!!!  O Rio tem que mudar!!!E a mudança começa por nós mesmos!!!Fazer pelo bairro não é favor, É OBRIGAÇÃO! Nosso voto não pode ser vendido por uma cadeira de rodas ou pela compra de remédios. Vote consciente. Quem quer fazer pelo bairro não precisa de receber favor em troca. Juntem-se à nós!
Na foto com Freixo: Larissa Souza, Myrtô Cunha e Myllena Cunha.
Na foto: Freixo, Bernardo Nazareth, Victória Mago, Myrtô Cunha e Larissa Souza.
Marcelo Freixo panfleta para os moradores do bairro,


sábado, 22 de setembro de 2012

Os problemas que assolam o Caju

Chegou a hora de mudar e colocar a boca no trombone!!!! Juntos vamos conseguir fazer o nosso bairro deixar de ser "terra de ninguém" e essa "mina de ouro" que ele se tornou para todos os corruptos. 


Por Ricardo Costa Souza 

Estudante de Ciências Sociais pela Universidade Federal Fluminense e morador do bairro do Caju.




Desde que me entendo por gente esse bairro sempre foi estigmatizado. É provável que essa aura funesta, sombria e cinzenta seja por causa de um gigantesco complexo de 4 cemiterios, diz-se. Mas, veja, os mortos não nos fazem mal, nesse descanso eterno até eles devem se perguntar por que esse bairro é tão rejeitado. Respondendo ao defunto, esse bairro é rejeitado por causa de uma criminosa, insidiosa, covarde e nojenta ação perpetrada pelo governo do estado, junto a uma quadrilha de megaespeculadores que querem transformar a zona portuária do Rio num cartão postal. O urbanista Pereira Passos deve estar se revirando em seu caixão nesse momento porque descobriu alguém mais megalomaníaco que ele. Em uma jogada de mestre Eduardo Paes reúne sua quadrilha, ávida por apostas no maior cassino a céu aberto do mundo, o Porto Maravilha, e vê a chance de expulsar milhares de famílias pra bem longe. Que maneira triste e perversa desta população ser lembrada. Ah, sim, é claro que não se esqueceram do Caju. O bairro está prestes a ganhar os títulos de bairro-dormitório e bairro-garagem. Meu amigo defunto lamenta a perda do título de bairro-cemitério. Agradeça a Deus, digo-lhe, porque nesse dormitório nem Eike, nem Eduardo, nem ninguém quer se meter. Mas a querela de nós vivos não é essa. Nossos melhores anos - que saudade - foram vividos com a colônia de pesca e a indústria naval a pleno vapor, com o Arsenal de Guerra do Rio produzindo brocas de perfuração para Petrobrás e peças de guerra em geral. Foi-se a belle époque, vieram os dias de abandono, de esquecimento e de mentiras. Hoje o bairro está sem seus hospitais, os estaleiros navais viraram meras oficinas, o arsenal está com a maioria do seu maquinário parado e a colônia de pesca, a primeira do Rio, está morta. A situação ficará pior quando chegar um viaduto que vai ligar a ponte Rio-Niteroi à linha vermelha. Bem, o atual prefeito diz q "a culpa é nossa por morarmos mal", a gente tenta mostrar a esse imbecil que existem N soluções  e, uma delas, é ressuscitar a av. Rio de Janeiro que hoje está sendo usada como área privativa do porto. AH AH, AH!!! Só pode ser piada! Para apimentar a piada, prefeitura e porto fizeram um pacto: o primeiro dando carta branca para as carretas fazerem o quiserem dentro do bairro, até matar, inclusive. O segundo pagando por este salvo conduto. A ignomínia se alastra de várias outras formas no bairro, mas não quero mais me ater a elas. Também não quero me resignar ao sistema. Não quero mais do mesmo! Quando decidi lutar pela mudança, sabia que estava apostando nesse mesmo cassino, mas com uma grande diferença: quero ser o pior espírito-de-porco, o estraga prazer desse festim diabólico, quero ser o cara a quebrar a banca e as regras covardes e destrutivas  do pérfido ideal de "quem tem é quem pode". Quando decidi optar pelo Freixo pra prefeito do Rio, eu optei por exterminar todas pragas que se instalaram no sistema, desde um bairro até o Palacio do Planalto.




terça-feira, 4 de setembro de 2012

Manifesto: Carretas



        Ao longo destes posts do blog vamos denunciar os descasos das autoridades públicas que dividimos em partes, sendo elas:

CARRETAS; ILUMINAÇÃO; SEMÁFOROS; LAZER; LIMPEZA URBANA; SAÚDE E  SOBRE OS TÍTULOS DE PROPRIEDADE. Porém, nosso espaço é aberto a todos que quiserem contribuir com qualquer assunto relacionado ao nosso bairro.





Somos mais de 40 mil habitantes enterrados em cemitérios de carretas.

Por Myllena Cunha  





Nós, moradores do bairro do Caju, Zona portuária do Rio de Janeiro, viemos por meio deste manifesto mostrar toda a insatisfação dos moradores com a prefeitura e nossas reivindicações de todos os problemas do bairro que já deveriam ter sido atendidas, mas somos ignorados pela prefeitura. Segundo o censo do IBGE de 2010 somos um bairro de mais de 20.477 habitantes, porém isto não impediu que nosso amado prefeito o Sr. Eduardo Paes tivesse a cara de pau de dizer abertamente que no Caju só existe o cemitério!  Deve ser por isso que o bairro do Caju é ignorado pelo projeto Porto Maravilha. Nosso bairro somente receberá desse projeto viadutos! O primeiro é ligando a Ponte Rio-Niterói à Linha Vermelha, os outros não sei bem, mas sei que o Caju será a via de escoamento para tirar as carretas da Av. Rodrigues Alves.



CARRETAS
Carretas e carros utilizam as calçadas , não os pedestres!
A principal reivindicação deste documento surge em torno do problema principal do Caju: o grande número de carretas que transitam pelo bairro, visto que o número dobrará com as obras de expansão do porto. Quem é morador sabe o INFERNO que é tentar sair do Caju para trabalhar ou estudar quando os motoristas das carretas vão simplesmente almoçar ou saem do bairro e deixam as queridas carretas estaciondas NA RUA provocando um engarrafamento de DUAS HORAS! 
Estacionamento de carretas na Rua General Gurjão não possui limites de horários!



          A Abetran do Rio de Janeiro publica em 08/02/2010 uma reportagem na qual o ministro das Cidades, Márcio Fortes se preocupa com o trânsito de carretas do Caju, mas somente pelo fato das ruas serem esburacadas, estreitas e antigas, podendo causar danos e prejuízos às carretas. E quanto aos moradores? De qualquer forma, a promessa foi que, com recurso federal, iriam construir vias de acesso alternativo e pátios de estacionamentos e repouso para os caminhoneiros como consta nesta reportagem: http://abetran.org.br/index.php?option=com_content&task=view&id=12813&Itemid=143. Como vemos, até hoje nada foi feito em relação ao problema. A Rua do Caju, conhecida como a “Praia do Caju”, é a rua que dá acesso ao Museu da Casa de Banhos de D. João VI. A Rua do Caju, assim como sua transversal Rua Monsenhor Manuel Gomes é um misto de empresas, comércio e casas. Não há iluminação em toda a rua e muitos motoristas de carretas abandonam as suas carcaças, que apodrecem no bairro, além de ser também um estacionamento das que se encontram operantes. 
Foto 1 - Carcaças e carretas ocupam todo o espaço na Rua do Caju


A Rua General Gurjão e a Rua Carlos Seidl apresentam, durante todo o dia, engarrafamento por conta do grande número de carretas que trafegam sem horário determinado e pelas carretas estacionadas no MEIO DA RUA! Uma rua de mão dupla encontra-se com a metade do seu espaço. Os motoristas dos carros e kombis encontram a solução para escapar do engarrafamento – que dura horas – passando pelas calçadas, estas já se encontrando ocupadas por carros e carretas também estacionadas. Os pedestres são encurralados a dividirem as calçadas com os carros que não respeitam as pessoas e as carretas. Um dos vídeos mostra um fusca avançado na cinegrafista que estava, pasmem!, na calçada . Uma Outra reclamação dos moradores é esta: as calçadas de todas as ruas do bairro NÃO são para os pedestres, servindo constantemente para estacionamentos de carretas e carros. 
                                                              

Carcaças abandonadas e Carretas ao longo da Rua do Caju.

Praça em frente ao Museu da Casa de Banhos de D.João VI é pátio de carretas apodrecidas.


 








 Até hoje as construções do pátio de estacionamento para as carretas e dos dormitórios para os motoristas não existe! Para falar a verdade, NUNCA houve tais projetos. É repugnante o abandono de nosso governo com o nosso bairro. Queremos a reestruturação urbana do Caju, começando pelo deslocamento do trânsito das carretas para vias de acesso alternativo, como a antiga Av. Rio de Janeiro, que deve ser reaberta imediatamente; e a empresa GCOMEX deve sair de um espaço público para esta via ser reativada. As entradas e saídas das carretas no portodevem ser com horários certos e determinados, sendo o fluxo menor na hora do rush, que compreende das 6 às 8 da manhã e das 17 às 19 da tarde, pois os moradores do Caju também trabalham e precisam se deslocar pelo bairro. Queremos a construção imediata do pátio de estacionamento para as carretas. Por outro lado, espaço para construção dos pátios não falta. 
VEJAM OS VÍDEOS!                
 
Vídeo 1 - Às 20:00 horas a rua General Gurjão TODA engarrafa por culpa de carretas que estavam estacionadas no meio da rua. O bairro ficou todo congestionado pelo simples fato de alguns motoristas deixarem suas carretas em uma rua de mão dupla que tem sua metade de espaço ocupada. A alternativa que os carros encontram foi passar pelas calçadas que também já ocupadas pelas carretas e pelos carros estacionados avançavam em direção aos pedestres. Neste vídeo, um fusca azul avança na cinegrafista que estava na calçada.

Vídeo 2 - Uma carreta atrapalha o trânsito na General Gurjão por volta das 12:00 horas.

Também é primordial a ação da guarda municipal não corrupta intensivamente e diariamente no bairro, fiscalizando as carretas e os carros estacionados em lugares irregulares e garantindo o funcionamento dos semáforos, pois a polícia militar não dá conta da demanda de carretas, e este tipo de serviço não lhe é competente. Sendo o bairro que recebe quase todo o número de carretas da cidade, é mais que merecido o funcionamento destes semáforos, pois somos PESSOAS, e não cemitério, como pensa Eduardo Paes. 
Além da culpa ser das empresas do Porto por não providenciarem um pártio de estacionamento das carretas, os motoristas por vezes são muito mal educados e não respeitam os moradores ao deixarem as carretas nas ruas e nas calçadas. Muitos são os relatos dessas carretas caindo aos pedaços que não respeitam os pedestres nas calçadas e avançam suas caquéticas carretas nas pessoas! Quem mora no Caju a pelo menos 10 anos sabe muito bem do acidente em que uma carreta velha virou na rua e o container que estava solto esmagou uma senhora que estava indo atravessa a rua! Foi um acidente horrível que tirou a vida de uma idosa e quebrou todo o antigo ponto final do ônibus da linha 906! Curioso é que não se encontra esta reportagem em lugar nenhum, nem na própria internet.  


Rua Carlos Seidl também é um misto de carcaças apodrecendo e carretas estacionadas.